terça-feira, 28 de abril de 2009

Urbanização dispersa


É comum hoje nos centros urbanos das grandes cidades brasileiras existirem áreas desocupadas e sem funcionalidade comercial e habitacional. Tomemos como exemplo, áreas do centro da Cidade de Recife como a avenida Dantas Barreto e arredores. Lá existem Prédios desocupados, prédios pouco ocupados e uma estética horrível geradora de uma insegurança a toda prova. Analisemos agora o outro lado da moeda. Por tratar-se de uma área central de uma grande cidade brasileira, os investimentos ( gastos ) do poder público com, manutenção viária, iluminação pública, limpeza urbana, abastecimento de água e sistema de esgotamento sanitário..., geram um custo altíssimo e um retorno desprezível em relação a outros bairros da cidade.


Por sua vez, outras cidades como Ipojuca, na região metropolitana, com todos os investimentos prometidos e já em operação tendem, se não houver um planejamento sério, a edificar áreas mal planejadas que serão descartadas ou poucos habitadas e exploradas comercialmente. É fato notório que para a instalaçao de grandes indústrias, é necessário uma grande massa de trabalhadores mas, depois de implantadas e em operação, só uma parte desse contingente permanece empregado. Ao mesmo tempo que, durante o período de instalação dessas indústrias, essa mesma massa passa a ocupar e edificar residências de todos os tipos e em todos os espaços disponíveis. O saldo que fica depois são habitações de baixo nível e até mesmo favelas.


Para se ter uma melhor compreensão desse processo, reproduzo abaixo, uma entrevista com o Professor e Urbanista Nestor Goulart Reis da FAUUSP.


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