terça-feira, 18 de agosto de 2009

Um bate-papo em um templo sagrado*

Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e o Dalai Lama.

Leonardo Boff explica:
"No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos (eu e o Dalai Lama) participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga: - "Santidade, qual é a melhor religião?" (Your holiness, what`s the best religion?)

Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo." O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou: "A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito".

É aquela que te faz melhor." Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar: - "O que me faz melhor?" Respondeu ele: -"Aquilo que te faz mais compassivo" (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... Mais ético...A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."

Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável...Não me interessa amigo, a tua religião ou mesmo se tem ou não tem religião.

O que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, tua família, teu trabalho, tua comunidade, perante o mundo...
Lembremos:"O Universo é o eco de nossas ações e nossos pensamentos".

A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física. Ela está também nas relações humanas. Se eu ajo com o bem, receberei o bem. Se ajo com o mal, receberei o mal.

Aquilo que nossos avós nos disseram é a mais pura verdade: "terás sempre em dobro aquilo que desejares aos outros".

Para muitos, ser feliz não é questão de destino. É de escolha.

Pense nisso.

* Da correspondente em Montpellier

A internet criando profissões

Sobram vagas (e bons salários) para quem sabe como organizar as informações espalhadas pelos sites.

No escritório do portal Globo.com, no bairro da Barra da Tijuca, no Rio, a desenhista industrial Christiane Melcher, de 29 anos, tem uma tarefa bem específica.
Ela se dedica a eliminar os excessos e as inconsistências do site, para tornar a navegação mais fácil e organizar o conteúdo. “Eu sempre me preocupei com o ponto de vista do usuário. Motiva-me saber o que o atrai e o que o afasta”, diz. A capacidade de se colocar no lugar do internauta rendeu a Christiane a profissão de arquiteta de informação, uma área em alta dentro das empresas que investem em internet.

É um cenário promissor: não faltam vagas nessa área, e os salários podem chegar a 12 mil reais. Quem tem perfil para agarrar uma delas? A formação importa pouco. Há espaço para profissionais de áreas tão diversas como biblioteconomia, administração, design e jornalismo. Em geral, eles aprenderam tudo por conta própria, mergulhando na internet e em experimentações práticas.

Os arquitetos ficaram disputados porque os sites ficaram mais complexos e as empresas precisam de cada vez mais resultados na internet. Além disso, está mais difícil manter a fidelidade do internauta. “Muitas empresas já sabem que perdem clientes e acessos por problemas de usabilidade”, diz o consultor Guilhermo Reis, que dá aulas de arquitetura da informação nos cursos da JumpEducation e da Impacta, e em disciplinas de graduação nas faculdades ECA/USP e Unicid.

Reis é autor de uma pesquisa de mestrado que confirma a onda. Seu estudo revelou que o turnover entre os profissionais é elevado e que o termo “arquiteto de informação” é o que aparece com mais frequência na descrição dos cargos. Realizada em 2006 e repetida em 2008, a pesquisa teve como universo os cadastrados na AIfIA-pt, a lista de discussão mais frequentada pelos profissionais da área. Atualmente, ela tem 948 cadastrados — estima-se que a categoria reúna não mais que mil profissionais no país.

Em 2008, houve oferta de pelo menos uma vaga por semana na AIfIA-pt, diz Reis. A demanda por arquitetos de informação se reflete no bolso dos profissionais. “O salário vai de mil a 12 mil reais”, diz Amyris Fernandez, professora de arquitetura da informação da Impacta. De acordo com a pesquisa de Reis, um arquiteto ganha em média 3 600 reais mensais, com variações que dependem do tamanho da empresa, da região do país e da experiência do profissional. (info)

Marketing digital, uma nova era

...Em época de recessão como a que estamos vivendo agora, os profissionais de marketing americanos (e por que não dizer que os brasileiros também?) estão aprendendo que o marketing interativo é mais efetivo que a publicidade normal, se considerarmos os dólares investidos. Mesmo considerando que os budgets para ações online apresentaram uma redução, ela foi menor que a redução observada em outros meios. Seis de cada 10 publicitários entrevistados pela Forrester Research concordaram com a frase “aumentaremos nossos investimentos online transferindo investimentos de outras modalidades de marketing tradicional”.

Diferentemente da última recessão, o marketing digital não é mais experimental. Agora parece mais que a publicidade tradicional se mostra menos eficiente quando comparada à digital. Mais da metade dos profissionais de marketing entrevistados disseram que a efetividade das ações de marketing direto, TV, revistas, outdoor, jornais e rádio permanecerão mais ou menos como estão ou serão reduzidas nos próximos três anos. Em contraste, mais de 70% esperam uma efetividade maior de canais como Social Media, Online Video e Mobile Marketing e Ad Networks com tendência de crescimento nos investimentos..., leia mais.

Velejando entre furacões

...Furacões, ou ciclones tropicais, acontecem na maior parte dos Oceanos nas regiões tropicais durante o verão, com uma das poucas excessões sendo o Atlântico Sul ( talvez não mais, pois regsitrou-se uma ocorrência no litoral de Santa Catarina ).

Como as áreas de mais interesse para nós em termos de cruzeiro se situam numa faixa de uns 25 graus de latitude para cada lado do equador, bem antes de chegar o verão do hemisfério em que estamos temos que tomar uma decisão de como proceder se estivermos numa área sujeita a tais ciclones, como é o Pacífico Sul.

Durante os anos em que estivemos no Oceano Pacífico com o Green Nomad optamos por várias formas diferentes para lidar com a temporada de furacões, que se chamam de ciclones naquela região.

Na primeira temporada seguimos até a Austrália, e fomos para Brisbane, que fica ao Sul da área de ciclones, de modo que nos afastamos da área de perigo..., continue lendo , esse interessante relato super ilustrativo.

O morro e as malas

...Encontrar um morador do Morro da Cruz, em Porto Alegre, com destino ao aeroporto e à rodoviária não é, definitivamente, algo comum. A região é um dos pontos carentes da capital gaúcha, o que faz com que boa parte de seus habitantes nunca viaje - e conheça apenas as redondezas e, ainda por cima, a pé.

Apesar disso, ver pessoas puxando malas para cima e para baixo é corriqueiro. Em vez de roupas, calçados e outros objetos essenciais para viajantes, elas carregam livros, levados de casa em casa pelos funcionários da biblioteca comunitária Ilê Ará. "Visitar as residências foi o melhor tipo de comunicação para conquistar leitores e divulgar os eventos que realizamos, como os cafés literários. Dá muito mais resultado do que distribuir panfletos", explica Maurício Alves, 22 anos, funcionário da biblioteca..., continue lendo

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