terça-feira, 6 de outubro de 2009

Telhados verdes valem por 10 mil caminhões

Uma cidade de um milhão de habitantes poderia reduzir as emissões de carbono equivalente a 10 mil caminhões por ano se adotasse telhados verdes.

De acordo com estudo da Universidade do Michigan sobre a quantidade de carbono absorvida, estas estruturas poderiam retirar da atmosfera 375 gramas por metro quadrado plantado.

Os pesquisadores mediram as quantidades em 13 telhados verdes diferentes: oito em Michigan e quatro em Maryland, que variavam de um a seis anos de idade, e um desenvolvido pelos próprios pesquisadores.

Juntando a capacidade de absorção de toda a biomassa da estrutura, eles chegaram à conclusão de que uma cidade com um milhão de habitantes, como Campinas (SP), estaria absorvendo as emissões equivalentes a dez mil caminhões e caminhonetes por ano se adotasse os telhados verdes.

As estruturas também são vantajosas porque facilitam a drenagem de águas da chuva, protegem o edifício de variações extremas de temperatura e, no verão, mantém o ambiente mais fresco.

No entanto, começar um telhado verde não te deixa automaticamente zerado nas suas cotas de carbono. Instalá-lo exige o uso de materiais especiais que, em sua produção, liberam carbono - e para zerar este “custo” inicial o telhado verde leva cerca de sete anos.
O estudo foi publicado na Environmental Science e Technology (info)

Paineis fotovoltáicos na Torre Eiffel ?

É evidente que a Torre Eiffel não será coberta com paineis solares, mas de acordo com 20minutes.fr, a empresa SETE, encarregada da gestão do monumento parisiense, está prevendo a instalação de paineis no primeiro andar da torre.
A previsão do projeto é para o ano de 2011 quando o primeiro andar da torre será renovado. Levando-se em consideração os dias ensolarados na capital francesa, a instalação dos paineis produziria 26,4 kilowatts o que equivale ao consumo de 10 casas (sem o aquecedor). Entretanto, os paineis fotovoltaicos, só fornecerão 0,4% do consumo elétrico da torre que devora 6,8 gigawatt-horas de eletricidade por ano. Mas, como salienta a SETE, a Torre Eiffel, já consome uma energia 100% renovável desde 2006 a um custo superior. Participarão da licitação lançada pela empresa Sete, três equipes e a vencedora será conhecida em fevereiro de 2010. Da correspondente do blog em Montpellier.

Os benefícios da imigração e o Ranking do IDH 2009

Migrantes exercem efeitos benéficos sobre as economias tanto dos países que os recebem como das nações de origem. A migração estimula a produtividade, não contribui para aumento do desemprego nem faz os trabalhadores nativos perderem seus empregos. As conclusões são de um relatório produzido para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e apresentado nesta segunda-feira (5/10).

Com o título Ultrapassar barreiras: mobilidade e desenvolvimento humanos, o documento reivindica a adoção de medidas contra a discriminação de imigrantes e uma diminuição das barreiras para a imigração.
O fluxo de pessoas traz, segundo o parecer, benefícios tanto para as regiões de origem quanto para as de destino. A análise faz parte do Relatório de Desenvolvimento Humano publicado anualmente pela ONU.
Tendo a migração como tema central desta edição, o documento revela que a maioria dos movimentos migratórios no mundo não ocorre entre países em desenvolvimento e desenvolvidos. A maior parte das migrações é interna, ou seja, se dá dentro dos próprios países.
Conforme o relatório, cerca de 740 milhões de indivíduos são migrantes internos, número quase quatro vezes maior que o de migrantes internacionais. Destes, somente pouco mais de um terço (ao todo, quase 70 milhões de pessoas) se deslocaram de uma nação em desenvolvimento para uma desenvolvida. A maioria dos 200 milhões de migrantes internacionais se mudou de um país desenvolvido ou em desenvolvimento para outro na mesma condição.
No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) espécie de ranking internacional de qualidade de vida publicado no mesmo relatório, o Brasil ocupa a 75ª posição, com desempenho estável em relação ao ano passado.

A Noruega lidera a lista, seguida de Austrália e Islândia. Nos últimos lugares estão Serra Leoa, Afeganistão e Níger. A Alemanha está no 22° lugar de 182 países. O IDH leva em consideração fatores como riqueza, expectativa de vida, chances de educação e padrão de vida. (Dweller/pnud)

O mais antigo ancestral humano

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