quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A falsa consciência ecológica*

Na onda atual de ser verde, acompanhamos um verdadeiro “tsunami” de produtos ditos ecológicos, empresas se dizendo protetoras do meio ambiente, todos querendo que os consumidores acreditem que praticam ações na direção de um mundo melhor.

As empresas comprometidas de fato com a sustentabilidade não irão nadar nessa praia, mas para o tsunami não destruir tudo, é importante alertar para algumas estratégias que estão ocorrendo de maquiagem verde que acabam distorcendo a realidade. Uma verdadeira deseducação de nossa população está acontecendo graças à falsa consciência ecológica que vem sendo massivamente divulgada e promovida.

O essencial é invisível aos olhos, quem não se lembra da frase do “Pequeno Príncipe”. A farsa na propaganda, muitas vezes enganosa, vem da promoção de atributos complementares e da omissão de aspectos essenciais que não estariam permitindo um julgamento completo por parte do consumidor. Assim, cabe perguntar como pode um briquete ser propalado como ecológico se pode vir de uma área de desmatamento florestal?

Só porque é feito a partir de sobras lhe dá o direito de se apropriar do termo ecológico? E o agressivo desinfetante que tem sua embalagem feita de material reciclado pode ser estimulado seu consumo via “consciência ecológica”? E a água sanitária, só porque tem embalagem de PET reciclado pode ser promovida via ecologia?Claro que não, mas as coisas estão acontecendo desta forma: deseducação socioambiental.

Divulgar apenas as características complementares, se o essencial for inexistente ou até mesmo negativo, é estimular a falsidade ecológica. E as confusões estão justamente aí, para parecer verde, vale tudo, até lâmpada que economiza energia feita com alto teor de mercúrio e sem instruções para o caso de avaria no seu manuseio.

Do outro lado da gôndola está o cliente preocupado com o meio ambiente e que prefere produtos e serviços com responsabilidade socioambiental, segundo pesquisas. Mas, como todos sabem e vivenciam, não existe tempo hábil para que o próprio consumidor confira e questione cada produto que se diz ecológico. Essa é outra tendência apontada por pesquisas, o consumidor gostaria que o varejo atuasse como um filtro de compromisso com a verdade e a responsabilidade socioambiental.

Mas, assumir este papel de validador requer ética e consciência de que é preciso educar e não reafirmar confusões alheias, involuntárias ou não. Sem ética não é possível ser sustentável.

O consumidor precisa receber a informação correta, ser educado para a nova sociedade sustentável que se desenvolve. A onda verde não é passageira, ela traz muitas mudanças, comportamentos, costumes e novas posturas. As empresas que apostarem apenas em parecer verde irão morrer na praia, provavelmente poluída por elas mesmas.

*Newton Figueiredo é Fundador e Presidente do Grupo SustentaX. O Grupo SustentaX desenvolve e implementa estratégias corporativas sustentáveis incluindo a sustentabilidade de produtos e serviços.

Vinicius ( de Moraes ) - O FILME

...Dirigido por Miguel Faria Jr, o documentário Vinicius é uma espécie de filme multimídia, que mostra a intimidade e a obra do poeta e compositor Vinícius de Moraes (1913-1980).

A importância dessa obra para a cultura nacional é sublinhada por especialistas e artistas brasileiros. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, afirma que as poesias antigas de Vinicius "não são dele, e ele vai se convertendo em Vinicius ao longo da carreira".

O que o documentário também deixa bem claro sobre a intimidade do poeta é que a paixão era a força motriz de sua vida e obra. Para a atriz Tônia Carrero, amiga do compositor, "ele viveu de paixões", e por isso acabou se casando nove vezes e se apaixonando outras tantas..., continue lendo e assista o filme.
Do colaborador Roberto Leite

Sushipedia - culinária japonesa para iPhones e iPods

A desenvolvedora Tokiolabs lançou recentemente um aplicativo bem interessante para os apreciadores da gastronomia japonesa, o Sushipedia. O aplicativo oferece, em várias entradas, descrições e nomes de diversos pratos da culinária japonesa, assim como algumas invenções ocidentais
Além de apresentar os modelos ilustrados com nomes em japonês (apenas na escrita hiragana) e romanizados para o Ocidente, há diversas maneiras de consulta: por todos os sushis em ordem alfabética, por nomes/ingredientes, modo aleatório no estilo “estou com sorte” do Google, nas descrições históricas, curiosidades, entre outros dados relevantes aos aficionados de culinária da terra do sol nascente.

Disponível na App Store gratuitamente (7,4MB) para iPhones/iPods touch com o firmware 2.0 ou superior, a criadora do app afirma que em breve disponibilizará uma versão “Pro”, com a adição de mais 200 novas entradas (e sem propagandas). Há um formulário simples para quem desejar ser notificado de quando o aplicativo estiver disponível aqui.
E, para finalizar, confira um vídeo que mostra o aplicativo em ação:

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