terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fotografando uma Sequóia gigante

O fenômeno Xing Ling

Do iPhone ao pen drive, a China copia tudo e domina a fabricação de gadgets do mundo.

Segunda-feira, dez e quinze da noite. Enquanto espera um amigo, você saca a antena de TV do seuiPhone de 16 GB para ver o programa CQC. O amigo chega, mas você não precisa perder a piada no meio. É só acionar a função de gravação do smartphone e assistir depois. Ops, tem algo estranho nesse iPhone que grava vídeos e exibe TV aberta.

Bem-vindo à era do shanzhai. A cópia chinesa, o HiPhone, tem recursos que ainda são uma miragem no original da Apple — pela pechincha de 250 reais. A interface tosca, a tela multitoque xing ling e os 16 GB que na verdade são apenas 1 GB logo entregam a imitação. “Tudo na China é falsificado e essa duplicação de produtos não é apenas um incidente. É algo profundamente ligado à cultura do país.”

Com esse argumento, um artigo produzido dentro da Universidade de Pequim pelo acadêmico Wang Hongzhe (no melhor estilo xing ling, ele assinou com o pseudônimo de Steven Zuckerberg, um professor americano), acirrou a discussão.

Como o país que produz quase todo o hardware dos aparelhos mais badalados do mundo, entre eles o próprio iPhone, pode ser também o cérebro por trás do HiPhone e companhia ilimitada? A resposta é dada em chinês: shanzhai. O termo, que literalmente significa fortaleza na montanha, serve de grife para as precárias fabriquetas espalhadas pelo delta do Rio das Pérolas, no sudeste da China. Elas produzem em grande escala todo tipo de produtos, quase sempre com preços baixíssimos e controle de qualidade nulo.

Uma biblioteca virtual em saúde

A Bolívia é o 15º país a integrar a Rede SciELO (Scientific Eletronic Library Online), com a publicação on-line em acesso aberto de uma coleção formada por periódicos científicos nacionais selecionados.

A Rede SciELO opera de forma descentralizada, na qual cada país assume a responsabilidade da gestão, operação e financiamento da publicação eletrônica da coleção nacional dos periódicos, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo programa SciELO.

O programa SciELO foi criado em 1997 por meio de uma parceria entre a FAPESP e o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), reunindo periódicos científicos brasileiros.

A Rede SciELO disponibiliza coleções de oito países: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Venezuela, Espanha e Portugal. Além disso, a rede possui coleções em desenvolvimento de outros seis países, além da Bolívia: México, África do Sul, Costa Rica, Paraguai, Peru e Uruguai.

De acordo com informações divulgadas pela Bireme, o anúncio da integração da Bolívia à Rede SciELO sinaliza um avanço para a pesquisa e a comunicação científica boliviana, considerando que a operação de uma coleção nacional no âmbito da rede deverá contribuir para aumentar a visibilidade e o acesso à produção científica publicada no país.

A coleção SciELO Bolívia conta atualmente com oito títulos, 37 fascículos com mais de 500 artigos publicados: Biofarbo, Cuadernos Hospital de Clínicas, Ecologia en Bolívia, Revista Boliviana de Física, Revista Boliviana de Química, Revista de la Sociedad Boliviana de Pediatría, Tinkazos - Revista Boliviana de Ciencias Sociales e Umbrales. (fapesp).

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