quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Os últimos 5 meses foram os mais quentes da história


Dados divulgados pela Nasa, a agência espacial americana, revelam que o último período de junho a outubro foi o mais quente já registrado. O ano de 2009 agora ultrapassou 1998 e o último recorde, de 2005.

O mapa acima mostra como o mês de outubro passado foi mais quente de que a média de 1971 a 2000. Os pontos vermelhos indicam onde foi mais quente, em graus Celsius. Os azuis mostram onde foi mais frio. Por acaso, os Estados Unidos foi o trecho do planeta que esteve preservado do aquecimento nesse período. Por outro lado, o Brasil ficou de dois a três graus mais quente.

O aquecimento foi acentuado no norte do Canadá e da Rússia, onde estão as terras com permafrost, uma região de solos permanentemente gelados que agora estão derretendo. Isso é grave porque essa região está liberando metano, outro gás responsável pelo aquecimento global.

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Aplicação personalizada de medicamentos

Muitas condições médicas, como câncer, diabetes e dores crônicas, exigem medicamentos que não podem ser tomados oralmente. As doses devem ser intermitentes ou numa base "conforme necessário," sempre durante um longo período de tempo.

Já foram desenvolvidas várias técnicas para aplicações das chamadas drogas inteligentes - um processo chamado drug delivery, ou aplicação personalizada de medicamentos, numa tradução livre. Essas técnicas incluem fontes de calor ou de luz externas, chips eletrônicos implantados e outros estímulos que funcionam como uma chave liga-desliga para a liberação dos medicamentos no corpo.

Contudo, nenhuma dessas técnicas consegue fazer tudo o que se espera de uma forma de aplicação de medicamentos realmente inteligente: abrir e fechar repetidamente a dosagem do medicamento e liberar sempre dosagens precisas, conforme a necessidade do paciente.

Nanotecnologia e magnetismo

Agora, mesclando nanotecnologia e magnetismo, a equipe do Dr. Daniel Kohane, do Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, encontrou a solução mais promissora até o momento para o conceito de "entrega de medicamentos."

O medicamento é misturado a nanopartículas magnéticas, feitas de óxido de ferro, e colocado no interior de uma espécie de cápsula fabricada com uma membrana especial. A cápsula, por sua vez, é inserida no interior de um pequeno dispositivo biocompatível implantável, que mede menos de 1 centímetro de diâmetro. O dispositivo é passivo, sem necessidade de nenhum componente eletrônico.

Um campo magnético aplicado externamente aquece as nanopartículas magnéticas, distendendo a superfície da membrana da cápsula. Essa distensão abre poros temporários na membrana que permitem que o medicamento saia da cápsula e atinja o organismo. Quando o campo magnético é desligado, a membrana se resfria e fecha os poros, interrompendo a liberação do medicamento.

Seringa implantável

A dose liberada pode ser controlada precisamente pela duração da ativação do campo magnético. A quantidade de medicamento liberada manteve-se constante ao longo de múltiplos ciclos de funcionamento.

O dispositivo mostrou-se totalmente biocompatível nos testes em cobaias, sem toxicidade para as células e sem qualquer rejeição pelo sistema imunológico, mantendo-se totalmente funcional por 45 dias no organismo dos animais.

As membranas são ativadas por temperaturas superiores às temperaturas apresentadas pelo organismo, não sendo afetado mesmo por estados de febre alta ou inflamação local.

O próximo passo da pesquisa será obter as autorizações necessárias para os testes em humanos. (inovação&tecnologia)

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