quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

No ritmo de COP-15. O consumo equivalente da emissão de gases dos Estados Unidos


É preciso ensinar aos mestres

A implantação de computadores e conexão à internet nas escolas públicas sempre esteve presente nos discursos oficiais como prioridade. Numa análise apressada, poderia até se dizer que os objetivos estão sendo atingidos. Pelo menos no meio urbano. Em 13 capitais do País, incluindo o Recife, 98% das instituições de ensino estão equipadas com PC e 83% têm conexão à web.

Que diferença a tecnologia está fazendo na formação dos alunos? Nenhuma. Do ponto de vista qualitativo, os programas de inclusão digital nas escolas é um desastre. A conclusão é de pesquisa realizada pela Fundação Victor Civita, Ibope e Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP.

O estudo revelou que 89% dos professores não se sentem preparados para usar os recursos tecnológicos na educação. Nem mesmo aqueles que lecionam nas instituições onde houve cursos de formação em Tecnologias da informação e comunicação (TICs) nos últimos 12 meses – somente 29% da mostra. A maioria dos docentes considera os cursos pouco úteis para o dia a dia em sala de aula.

Por pura falta de conhecimento, os instrumentos idealizados para revolucionar o ensino acabam empoeirados num laboratório qualquer. Entre os professores que conseguem driblar a falta de capacitação adequada e se esforçam para fazer uso das máquinas, um grande percentual (74%) só realiza atividades simples, como digitação e edição de texto.

Aos gestores públicos, falta o entendimento de que máquina sozinha não produz desenvolvimento, sem que haja gente qualificada para operá-la. Neste caso, professores habilitados para inserir o computador e a internet no projeto pedagógico escolar. Óbvio assim. (Mona Lisa Dourado - jc informática).

Spaceship Two, a primeira nave que levará passageiros ao espaço

O empreendedor bilionário Richard Branson está por trás da criação da nave Spaceship Two, da Virgin Galactic, que irá levar pessoas comuns ao espaço – desde que elas estejam dispostas a gastar 200 mil dólares (quase 350 mil reais) na passagem espacial. Trezentas pessoas já pagaram o valor para realizar esta inesquecível viagem.

O primeiro vôo espacial da companhia Virgin será em 2011, depois de 18 meses de testes, e será lançado a partir de um espaçoporto construído no Novo México, EUA. “Quando chegarem no espaço, os passageiros poderão tirar os cintos de segurança”, descreve Branson. “A nave tem janelas enormes, como nenhuma outra jamais teve, e eles poderão olhar para a Terra, flutuar e se sentirem como astronautas”, diz.

A cabine da nave tem quase 2,5 metros de diâmetro, onde podem ficar sentados até seis passageiros. Este espaço, de acordo com o site de divulgação da Virgin Galactic, tem “muito espaço para a diversão na gravidade zero”. A primeira viagem espacial da nave levará Branson, sua esposa, sua mãe e seus filhos. De acordo com ele, um desenho que fica na lateral da nave é uma versão mais jovem de sua mãe.

Cerca de 80 mil pessoas já colocaram seus nomes na lista de espera para a viagem na nave espacial. “O que queremos fazer é deixar a viagem espacial acessível para centenas de milhares de pessoas, para que elas possam ter esta experiência no espaço que elas nunca imaginaram que poderiam”, afirma Branson.

A Virgin Galactic é a primeira nave espacial totalmente financiada com dinheiro privado que chegará ao espaço. Branson afirma que espera que a tecnologia sendo desenvolvida atualmente possa levar a novas formas de viagens na Terra, fazendo com que viagens inter-continentais sejam mais velozes. (cnn)

Década de 2000 foi a mais quente em 160 anos


Novos dados divulgados nesta terça-feira mostram que, embora 1998 tenha sido o ano mais quente desde 1850, a década de 2000-09 foi a que registrou maiores temperaturas neste período de 160 anos.

A década do ano 2000 superou em 0,40 ºC a média de 1961-1990, de 14ºC.
Isto quer dizer que esta década foi mais quente que os anos 1990, que ficou 0,23ºC acima da média usada para comparação e registrou, por sua vez, temperaturas mais altas que os anos 1980.

"Estes números sublinham que o mundo continua a registrar aumentos de temperatura, principalmente devido à elevação das emissões de gases que causam o efeito estufa na atmosfera", disse o Met Office, em seu comunicado.

Para o órgão, os dados mostram que "o argumento de que o aquecimento global já parou é falho".

As informações foram divulgadas em Copenhague, no segundo dia da reunião da ONU que procura buscar um acordo de redução de gases estufa em substituição ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

Em um estudo separado, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) divulgou uma medição quase igual à do Met Office e estimou que o ano de 2009 já é o quinto mais quente da sua medição, que também remonta a 1850.

Segundo o estudo, o ano foi de temperaturas acima do normal na maior parte dos continentes.

"Climas extremos, incluindo enchentes devastadores, secas rigorosas, tempestades de neve, ondas de calor e de frio foram registrados em várias partes do mundo", afirmou o relatório.

América do Sul

Na América do Sul, Austrália e sul da Ásia, os eventos de calor extremo chamaram atenção. O outono na região austral, que inclui o sul do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, registrou "calor extremo", disse a organização.

Entre março e maio, foram registradas temperaturas diárias que alcançaram 30ºC e 40ºC, que bateram recorde diversas vezes.

No fim de outubro, o norte e o centro da Argentina foram afetados por uma extrema seca, com temperaturas acima de 40ºC, enquanto o sul da região viu precipitações de neve, raras e fora de época.

Já no Ártico, durante a estação sazonal de derretimento, a camada de gelo chegou ao seu terceiro menor nível desde que a medição começou, em 1979 – 5,1 milhões de quilômetros quadrados.

Essa extensão só foi maior que a dos anos de 2007 (4,3 milhões de quilômetros quadrados) e 2008 (4,67 milhões de quilômetros quadrados), que bateram recorde de perda de gelo.

"Estamos em uma tendência de aquecimento, não há dúvida disso", disse o diretor-geral da (OMM), Michel Jarraud. (bbc)

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