quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Burj Dubai


O edifício mais alto do mundo, com 828 m de altura, foi inaugurado hoje (4) nos Emirados Árabes. O Burj Dubai tem 160 andares e custou US$ 800 milhões.

A torre pode ser vista a uma distância de até 95 km e supera em centenas de metros a então mais alta do mundo, a Taipei 101 (Taiwan), que tem 508 m de altura.

A obra foi realizada pela Eemar Properties, com projeto arquitetônico de Skidmore, Owings and Merrill (SOM), sediado em Chicago, Estados Unidos.

O arranha-céu possui 1.044 apartamentos residenciais, 49 andares comerciais, 57 elevadores, além do Armani Hotel Dubai, o primeiro hotel de luxo feito em parceria com o estilista italiano Giorgio Armani. O hotel possui 160 quartos e suítes, alguns restaurantes, lounge e spa. No 124º andar, foi construído um deck de observação, o também mais alto do mundo.

O edifício inteiro e seus dois anexos são recobertos por 28.261 painéis de vidro, que refletem a luz do sol.

Para a construção, foram usados 31.400 t de aço na estrutura, com concreto bombeado a uma altura de 605 m, um recorde mundial. O sistema de refrigeração da torre proverá 15 mil litros de água para irrigação dos 19 mil m² de jardins.

O Burj Dubai localiza-se no Downtown Burj Dubai, uma área de 2 km² em desenvolvimento, entre as duas principais avenidas da cidade. A região sofre com os ventos emirados, que podem chegar a 50 km/h na superfície, o que traz muitas dificuldades técnicas para o projeto. A construção começou em setembro de 2004, envolvendo 12 mil trabalhadores em campo. (do piniweb e imagens do time.com)

Energia limpa interligada


Nove países europeus se unem formalmente este mês para resolver um dos maiores problemas da geração de energia por fontes renováveis: a imprevisibilidade da natureza. Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Dinamarca, Suéca, Irlanda e Reino Unido começam a elaborar agora em janeiro uma rede interligada de geração de energia limpa em torno do Mar do Norte. A idéia é tornar o abastecimento de energia mais seguro e confiável para os consumidores por meio do equilíbrio de fontes renováveis em todo o continente.

A rede será composta por milhares de quilômetros de cabos submarinos de alta eficiência que irão conectar as turbinas eólicas off-shore do norte da costa da Escócia com os painéis solares da Alemanha, com a energia produzida pelo poder das marés na costa belga e dinamarquesa, com as barragens dos fiordes da Noruega. O ponto de partida para a construção da rede será um estudo produzido em 2009 pela European Wind Energy Association (EWEA) sobre onde esses cabos poderiam ser instalados.

Além deste trabalho entre os nove países, a Comissão Européia também está estudando propostas de uma rede no Mar do Norte. Seu plano de ação deve ser concluído ao final de 2010 e os resultados serão introduzidos ao plano dos nove países. Este projeto seria a espinha dorsal de uma super rede de eletricidade no futuro europeu.

Pesquisadores já vislumbram, inclusive, a possibilidade de unir as redes a um projeto alemão lançado em meados de 2009, sob o nome Desertec Industrial Initiative (DII), que pretende criar uma rede de transmissão de energia solar entre os desertos do Oriente Médio, Norte da África (chamados de MENA) para a Europa. A idéia do DII é que em 2050, 15% da energia consumida na Europa seja fornecida pelo projeto. ( do eco.com).

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