sexta-feira, 16 de abril de 2010

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O Google Earth invade New York

Março, um mês nem só de chuvas

O mês de março que passou foi o mais quente na história da Terra, segundo medições de satélites da Nasa, a agência espacial americana. Os dados estão no confuso gráfico acima. Eles medem as temperaturas médias da baixa atmosfera em todo o planeta. As médias do período entre janeiro e março também foram mais mais altas da história. As medições são coerentes com a previsão de climatologistas que, graças a ciclos oceânicos do El Niño e ao aquecimento global, este ano de 2010 deve bater o recorde histórico de temperatura.

As temperaturas altas dos últimos meses tem uma influência do El Niño, o aquecimento cíclico do Oceano Pacífico. Como o Pacífico ocupa metade da superfície da Terra, isso afeta o planeta todo. Mas o El Niño acontece em cada década. Os recordes históricos de agora se explicam também pela tendência de aquecimento provocada pelas mudanças climáticas.

Os cientistas da Nasa lembram que os recordes de temperatura deste ano acontecem apesar de atravessarmos um período de baixa atividade solar. Isso contribui para enterrar a suposição, alimentada por alguns céticos e lobbistas da indústria do petróleo, que o aquecimento global era mais resultado das variações na radiação solar do que das emissões de gases poluentes aqui na Terra. Enquanto as emissões continuarem crescendo, é provável que continuemos a testemunhar novos recordes de temperatura. ( do blog do planeta ).

Mestre Vitalino e a feira de Caruaru

O Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus da Barra Funda na capital paulista, abriu a exposição Mestre Vitalino: a terra e o imaginário, em comemoração ao centenário do artista.

A exposição, que vai até o dia 4 de maio, além de obras, terá palestras e debates sobre Vitalino Pereira dos Santos, considerado referência no artesanato figurativo-popular brasileiro.

Mestre Vitalino ganhou notoriedade e participou de exposições no Rio de Janeiro, em 1947, e no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na capital paulista, em 1949.

Nasceu em 10 de julho de 1909 e morreu em 20 de janeiro de 1963. Seu pai era roceiro. Apesar da fama, o artista viveu modestamente. Aos seis anos, começou a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe, que, além de cuidar da casa e ajudar no roçado, produzia também utensílios domésticos.

Mudou-se para o Alto do Moura, em Caruaru, no fim de 1940. Uma das suas primeiras peças a conquistar o sucesso comercial foi o Caçador de maracajá. Também ficou famosa a sua série Profissões, com as figuras de médico, veterinário, dentista e fotógrafo.

Suas peças podem ser encontradas no Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco (Recife), no Museu Castro Maya (Rio de Janeiro), no Museu Théo Brandão (Maceió), no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e em coleções particulares.

Seu legado permanece vivo em sua cidade natal, Caruaru (PE), onde cerca de 300 pessoas do bairro do Alto do Moura reproduzem suas figuras em argila. As obras são vendidas no Brasil e exportadas para Estados Unidos e Europa. ( da agência fapesp ).

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