domingo, 30 de setembro de 2012

O Brasil precisa estar preparado para grandes vazamentos no pré-sal

O que aconteceria se ocorresse um vazamento no pré-sal das mesmas proporções que o recentevazamento de petróleo da BP no Golfo do México? A imagem acima tenta responder. Ela faz uma sobreposição do tamanho total da mancha de petróleo vazado no Golfo com o litoral brasileiro, mostrando quais unidades de conservação marinhas seriam atingidas – além de assustar qualquer um preocupado com as nossas praias...CONTINUE LENDO

sábado, 29 de setembro de 2012

O street view apresenta o fundo do mar


O Google se junto com a The Catlin Seaview Survey para criar essas imagens subaquáticas de tirar o fôlego. O resultado é maravilhoso. Sério: nade com uma tartarugaespie uma raia, vá fundo na Baía de Hanauma. As imagens foram capturadas por uma câmera chamada SVII, por mergulhadores do Catlin Seaview Survey. Dê uma conferida. É adorável. [Google Maps via TechCrunch no GizmodoBR]

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Como anda o sinal 3G

O designer de interações Daniel Souza desenvolveu um mapa colaborativo para que as pessoas ajudem a mostrar quais são os piores locais com sinal 3G no Brasil e as operadoras que prestam o pior serviço de internet móvel.

mapa mostra os pontos com mais reclamações e as cores respectivas a cada operadora. Além disso, é possível ver os relatos mais detalhados de usuários criticando o sinal ruim do 3G. Saiba mais AQUI e AQUI

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

iPhone 5 vs Galaxy S III vs Lumia 920 vs Razr Maxx HD


O iPhone 5 pode não ter um design muito diferente em relação ao anterior 4S, mas a Apple colocou muitas novidades em seu smartphone.
O aparelho chega hoje, 21/9, às lojas dos EUA e outros seis países e terá como rival imediato o Galaxy S III, que já vendeu 20 milhões de unidades até agora, segundo a Samsung. Mas isso não é tudo: Motorola e Nokia também vão lançar novos smartphones importantes nos próximos meses: o Droid RAZR HD e o Lumia 920...CONTINUE LENDO

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O melhor da arte de rua


Uma das capitais mundiais da street art, São Paulo assistiu nas últimas semanas à transformação de três de suas empenas – aquelas paredes laterais, sem janelas, de prédios antigos – em verdadeiras obras de arte. A ação é uma espécie de evolução da Lei Cidade Limpa, que reduziu a poluição visual da cidade e liberou espaço para outros tipos de interferências na paisagem, como os três grafites que agora ocupam edifícios da avenida Paulista, da rua da Consolação e da avenida Brigadeiro Faria Lima...CONTINUE LENDO

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Uma viagem pela superfície da lua


Apesar das vastas informações que temos, a Lua continua despertando os mais variados sentimentos, que vão do romantismo ao mistério.
O Centro de Ciência e Exploração Lunar fez uma montagem usando imagens reais para compor um vídeo que dá sensação de que o internauta está voando sobre a superfície da Lua...CONTINUE LENDO

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Cicloamazônia, 1300 km de pedaladas na Amazônia

...Saímos de Jacareacanga com o objetivo de chegar em Itaituba em dez dias. O trecho, o último desta primeira fase do projeto Cicloamazônia, foi disparado o mais difícil de toda a viagem. De saída, as subidas intermináveis do percurso fizeram nossa média cair para 40 km por dia, completados sempre com muito esforço. Em cinco dias, apesar de exaustos, havíamos percorrido 200 km dos 400 km deste trecho...CONTINUE LENDO

domingo, 9 de setembro de 2012

Cobertura tensionada da Arena Fonte Nova


Foi iniciada nesta terça-feira (4) a montagem da cobertura da Arena Fonte Nova em Salvador, na Bahia. O processo utilizará a tecnologia Big Lift (grande içamento, em inglês) para içar 9,2 quilômetros de cabos de aço tensionados, que aliados a uma membrana impermeável, vão cobrir 100% dos assentos do estádio...CONTINUE LENDO

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Kenguru: o primeiro carro elétrico para cadeirantes


Carros adaptados para pessoas que usam cadeiras de rodas existem aos montes por aí, mas esse pequeno veículo ao lado tem algo a mais: além de permitir um acesso rápido e fácil, ele também é ecofriendly. Totalmente movido a energia elétrica, o Kenguru, como foi chamado o pequeno, é o primeiro carro ecológico projetado para esse público especial...CONTINUE LENDO

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Brazuca é a bola de 2014

A bola da copa do mundo de 2014 se chamará brazuca, NESTE LINK , conheça as bolas das copas do mundo já realizadas.

domingo, 2 de setembro de 2012

A história do destilado de uvas português que influenciou na produção da cachaça brasileira


No início do século XVII, os destilados de cereais, de uva e de sucos fermentados de outras frutas atravessaram fronteiras e começaram a se popularizar em diversos países europeus. Na Rússia, o centeio virou vodca. Na Itália, alguém fermentou e destilou o mosto produzido pelo bagaço da uva e fez a grappa. Na Alemanha, a cereja deu origem ao kirsh. Na Escócia, transformaram cevada maltada em whisky. No Japão, o arroz virou saquê. E, em Portugal, a sobra da vinificação da uva transformou-se em bagaceira.

Em terras lusitanas, a produção de bebidas obtidas pela destilação do vinho e do bagaço não tem data exata de início. Não se sabe quem surgiu primeiro, a bagaceira ou a aguardente vínica. A primeira sempre teve um aspecto mais popular de rusticidade ligada ao homem do campo, enquanto a segunda é associada à alta aristocracia pela sua delicadeza e gosto refinado.

Como se faz? 
A aguardente bagaceira, ou simplesmente bagaceira, é obtida pela destilação do mosto fermentado das partes sólidas da uva, como cascas, sementes e até mesmo cachos. As películas, como os portugueses chamam as cascas e grainhas – que são as sementes da uva –, têm, em seu interior, óleos essenciais que dão à bagaceira aromas e sabores típicos que são muito apreciados.


Para se produzir uma boa bagaceira, devemos prestar atenção a diversos fatores. Para começar, a matéria-prima deve ser a melhor possível, além da escolha das castas mais adequadas ao produto final. Outro ponto muito importante é o tipo de destilação que será utilizado. Uma produção mais caseira ou industrial irá resultar em dois produtos totalmente distintos.

Um dos fatores mais importantes que irá diferenciar a bagaceira produzida por diferentes produtores é o manejo das proporções adequadas de cascas, sementes e até mesmo de cachos – que são como receitas secretas e determinam o estilo de cada produtor. A destilação dessa mistura irá produzir um líquido incolor que sai do destilador com teor alcoólico ao redor de 40% e que vai diretamente para a garrafa.

Tradição 
Uma das casas mais tradicionais em Portugal a produzir a bagaceira é a Caves Neto Costa, fundada em 1931 por Horácio Neto Costa no coração da Bairrada. Originalmente, sua produção era focada em espumantes, mas com o passar do tempo sua linha de produtos aumentou e a bagaceira e a aguardente vínica têm hoje em dia um lugar de destaque nas suas vendas.


A bagaceira e a aguardente vínica podem ser consideradas os pais da cachaça, pois foi graças ao know-how português que foram instaladas no Brasil as primeiras destilarias de cana-de-açúcar – chamadas de “casas de cozer méis”, que logo se multiplicaram pela facilidade de existirem engenhos que produziam açúcar e rapadura.

Em 1756, o rei de Portugal, Dom José I, resolveu taxar a nova bebida tornando a cachaça em uma das maiores fontes de impostos para a coroa. Esses recursos foram utilizados para a reconstrução de Lisboa, que tinha sido abalada por um grande terremoto no ano anterior. Com o passar do tempo, de grande fonte de recursos, a cachaça chegou a ser proibida – o que a tornou símbolo da independência da coroa e fez com que os destilados portugueses fossem banidos do país. Não se sabe também se foi a partir desse momento que na região nordeste do país o termo “bagaceira” ganhou a conotação de “coisa ruim”, que logo se espalhou para o resto do país.

Diferentemente da bagaceira, a aguardente vínica é resultado da destilação do vinho, o que a torna um produto mais sofisticado, com aromas e sabores menos fortes e mais equilibrados. Ela pertence à mesma família do Cognac, Armagnac e Brandy de Jerez, que passam pelo mesmo processo, mas têm como grande diferencial a tipicidade das castas de uvas utilizadas na sua preparação, o que as tornam únicas.

Outro aspecto importante na sua elaboração é o envelhecimento em barris de carvalho, para que ganhem suavidade, tons mais escuros, complexidade, sabores e aromas. A classificação do produto final também irá variar pelo tempo de envelhecimento, que pode ser de dois a seis anos.

A bagaceira e a aguardente vínica podem ser consideradas os pais da cachaça, graças ao know-how português




AGUARDENTE BAGACEIRA NETO COSTA Neto Costa, Portugal (Barrinhas R$ 70). Com aspecto límpido, é incolor e apresenta um aroma e paladar bastante típicos de aguardente de bagaço. Lembra uma grappa sem passagem por madeira. Primeiro ataque quente e marcado. Teor alcoólico de 40%.








ROYAL BRANDY MACIEIRA Casa Macieira, Portugal (Santar R$ 35). A mais tradicional marca do mercado. Apresenta cor âmbar caramelo com baixa persistência aromática. Notas de caramelo bastante pronunciadas na boca, o que encobre, às vezes, o álcool. Teor alcoólico de 36%.








AGUARDENTE VÍNICA VELHA NETO COSTA
Neto Costa, Portugal (Barrinhas R$ 80). Cor âmbar. Possui aroma elegante e persistente, lembrando baunilha, frutos secos e especiarias. Na boca, toques de amêndoa e chocolate, equilibrada com final longo e agradável. Teor alcoólico de 40%.







AGUARDENTE VÍNICA ADEGA VELHA Quinta da Aveleda, Portugal (Interfood R$ 260).Cor âmbar e aspecto límpido, buquê complexo, com toques de madeira (cedro), baunilha, frutos secos, casca de laranja e especiarias. Delicada, fina e elegante. Sedosa, com final longo e bastante agradável. Teor alcoólico de 39%.







Macieira, o regresso ao Brasil 

O retorno dos destilados portugueses ao Brasil só ocorreu nas décadas de 1930 e 50 e, mais recentemente, em 1992, quando da abertura das importações que vigora até hoje. Das marcas importadas, a que mais se destacou foi a produzida pela família Macieira, fundada em 1865 pelo patriarca José Guilherme Macieira.


Naquele tempo, as relações culturais entre Portugal e França eram muito estreitas e as visitas dos filhos das famílias endinheiradas àquele país eram frequentes. O filho de José Guilherme Macieira visitou a região e tomou gosto pela produção de Cognac. José Maria Macieira convenceu seu pai a produzir, em Portugal, uma bebida com as mesmas características. Em 1885, 20 anos após a fundação da empresa, o Brandy Macieira passou a ser produzido na Vila de Bombarral, coração da Estremadura, e foi lançado no mercado português. Foi a primeira vez que a aguardente vínica recebeu um outro nome para o mesmo tipo de produto e fez com que ganhasse reconhecimento mundial pela qualidade final e pelo termo Brandy.

O Macieira teve ainda dois grandes apreciadores, o poeta português Fernando Pessoa e o escritor brasileiro Jorge Amado. Nos anos 1980, Amado, sempre que visitava Portugal, recebia uma caixa com garrafas de Macieira original do produtor. Nesse tempo, Macieira era produzida no Brasil e a qualidade era obviamente diferente. Hoje em dia, somente a produzida em Portugal é comercializada por aqui.


Adega Velha com Vinhos Verdes 
Outro produtor tradicional de aguardente vínica é a Aveleda, empresa que, há mais de três séculos, é dirigida pela mesma família. Ela é líder de mercado na região dos Vinhos Verdes e têm seus vinhos em mais de 90 países.


A Adega Velha produzida pela Aveleda tem a seu favor a utilização dos Vinhos Verdes, que têm maior acidez e produzem excelentes aguardentes, tanto bagaceiras como vínicas. Ela tem uma cor âmbar, buquê complexo e harmonioso de flores silvestres com um toque de madeira nobre.

Mas é bom lembrar que a grande variedade das castas portuguesas permite elaborar aguardentes e bagaceiras com aspectos diferenciados, capazes de satisfazer gostos muito diferentes apesar da pouca divulgação e consumo no Brasil.( da revista Adega ).

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